Faleceu em Natal (RN) e foi sepultado em Nova Cruz.
Descendência:
F. Aniole Pessoa Ramalho (1914-1939) b
F. Ernani Pessoa Ramalho (1916-1984) b
F. Cloris Pessoa Ramalho (1919-1991)
F. Noilde Pessoa Ramalho (1920-2010)
F. Aline Ramalho Dantas (1922-?)
N. Denise Ramalho Dantas (1948) b
F. Haidê Ramalho Pessoa (1924-2021)
N. Aniole Ramalho Pessoa (1945)
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Odilon Amâncio Ramalho nasceu em Tacima (PB), filho do coronel Antônio Amâncio da Silva (*1856-†1928) e D. Águeda da Silva Ramalho (*1853-†1946). Odilon foi um empreendedor, produtor rural e delegado de polícia em Nova Cruz. Faleceu em Natal (RN) e foi sepultado em Nova Cruz. Ver: BARBOSA, Gustavo José. Odilon Amâncio Ramalho: um empreendedor em Nova Cruz (RN). Revista do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica, João Pessoa, n° 24, 2022, pp. 137-164.
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O Jornal, 20.XI.1924 |
Haidée, Aline e Noilde |
Odilon e Ni. Acima: Noilde |
Da esquerda para direita: Tia Ni,tia Nó, tia Ni e tia Mana |
Da esquerda com vestido com botões Haidée, tia Nó,tia Ni e tia Ba |
Em pé tia Ba, tia Nó, Haidée e Amauri sentados Lucilla, Odilon, no colo a neta Márcia e Aniole em pé |
Da esquerda tia Nó, Hadéd, tia Zilpe,tia Nicinha, tia Mana,tia Alix, e tia Ba |
Aline |
Aniole |
Cloris |
Lucilla |
Odilon |
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Artigos
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Fonte: Aidê Ramalho
http://palaciolauroarrudacamara.blogspot.com/2008/03/odilon-amncio-ramalho.html
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Pioneiros
Em artigo anterior, falei de um casarão da cidade paraibana de Tacima, onde minha avó materna nasceu e viveu a mocidade. Ainda hoje existe o casarão, bonito, dois andares, servindo agora para abrigar um serviço de saúde pública. Foi construído na segunda metade do século XIX para ser morada da família de Antônio Amâncio Ramalho e Águida Rodrigues Leite Ramalho, meus bisavós. Antonio Amâncio Ramalho era o tipo clássico do páter-famílias.
Com idéias avançadas e mente aberta, deu aos filhos a opção de estudar, o que resultou em cinco deles formados, de um total de oito, em época nada fácil para isso, cerca de cem anos atrás. O filho mais novo do casal, Odilon Amâncio Ramalho, logo cedo enfrentou a vida do trabalho árduo. Inventivo, inquieto e ousado, criou alguns tipos de máquinas, entre as quais as de beneficiamento do sisal e do algodão, além de moenda para produção de farinhas.
Pouco tempo depois de casar com Lucila Pessoa Ramalho, Odilon foi morar em Nova Cruz-RN, cidade em que viveu com a família por muitos anos e onde exerceu as funções de Presidente da Intendência (Prefeito). Nessa cidade, deixou o exemplo de pioneiro e empreendedor. Nas primeiras décadas do século XX, as novidades tecnológicas chegaram a Nova Cruz por suas mãos.
Com efeito, foi ele quem levou a energia elétrica para a cidade pela primeira vez com a Empresa de Força e Luz. De modo similar, os nova-cruzenses conheceram o cinema e o telefone por sua iniciativa, bem como as indústrias de beneficiamento de milho, café e algodão, além das fábricas de vinagre, sabão e colorau. Estar na vanguarda era sua meta, mas sem ambições de riquezas, pois nunca soube acumular bens materiais.
Seus restos mortais e os de sua esposa repousam no cemitério de Nova Cruz, cidade que mais se beneficiou da sua visão constante de futuro. José Amâncio Ramalho, irmão mais velho de Odilon, era outra figura notável.
Há poucos dias, visitei a casa que ele construiu na cidade de Borborema-PB, durante emocional encontro familiar. Bela casa, com data de 1918 em relevo na fachada, estilo que lembra o neoclássico, mantida intocável pela viúva de segundas núpcias, Maria Livramento.
Na sala de visitas, pode-se ver o quadro de formatura de José Amâncio, Faculdade de Direito do Recife, turma 1908, no qual também se acha o concluinte José Américo de Almeida, famoso escritor e político paraibano. A mobília da casa em madeira escura, o piso, as portas e as janelas, tudo em perfeito estado, lídima memória de uma época que o tempo tende a apagar.
Entre muitas ações inovadoras de José Amâncio Ramalho, uma se destaca pelo absoluto pioneirismo. Trata-se da energização de cinco cidades da Paraíba, na primeira metade do século passado, por meio de hidroelétrica, instalada em uma barragem da sua fazenda de Borborema. Para tanto, ele importou da França uma turbina geradora de energia. Decidido, sua palavra tinha quase sempre força de uma ordem.
Conta-se que, ao resolver casar pela segunda vez, pois não suportava mais a condição de viúvo, mandou avisar ao juiz de Bananeiras a sua intenção de contrair núpcias, naquele mesmo dia, com a sua nova paixão, Maria Livramento.
O juiz respondeu que não podia atender o seu pedido, pois haveria uma festa na cidade à qual tinha de comparecer. José Amâncio, então, mandou dizer ao juiz que a luz de Bananeiras seria cortada e, assim, não haveria a tal festa. O meritíssimo não pensou duas vezes, foi rápido para Borborema e fez o casamento, para a felicidade de todos, principalmente dos alegres noivos. Então, tudo foi festa, naquela noite nas duas cidades do brejo paraibano.
https://www.unirn.edu.br/2016/noticia/pioneiros
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